Ele nasceu dentro da igreja
E apesar das dificuldades
Sei que parto foi normal.
Aprendeu o abc
E a se desenvolver,
Na escola dominical.
No grupinho infantil
Começou ele a cantar,
“Tinha dom” diziam todos
Ao vê ele ali louvar.
Para os pais era honroso
Ver o filho primoroso
Ao senhor sempre adorar.
Chegando na adolescência,
Da mãe pegado na Mao.
Ia sempre a igreja,
Para o culto de oração
Dormia mais que orava
Mas a mãe se alegrava
Ao vê-lo em comunhão.
O tempo foi se passado
Vivendo com mui louvor
Com cerca de 15 anos
Já era bom pregador
Passava horas orando
Se consagrando e buscando
A Jesus nosso Senhor
Mesmo dentro da igreja
E conhecendo a verdade
Muitos convites ele tinha
Para praticar maldades
Pois diziam tais amigos
Que ser livre vem comigo
Pra ser feliz de verdade.
Mas cresciam tentações
Ele bem que resistia
A tão grandes provações
Mesmo com muito cuidado
Deu ouvidos ao pecado
E numa dessas embarcou
Então ele desviou
Dos caminhos do Senhor
E foi conhecer o mundo
Que pra ele algum falou
Se sentiu maravilhado
Pelo pecado encantado
Do Senhor nem se lembrou.
Pecar não parece mal
Por mais que receba alertas
Nem se liga para o tal
Todo dia uma novidade
Descendo as profundidades
De um mundo infernal
Conheceu então o álcool
Que o fazia esquecer
Por momentos os problemas
Que a ele aparecia
Mas o efeito passava
E então ele chorava
Ao lembrar quem foi um dia
Bebia todos os dias
Já não sentia efeito
Quis buscar algo mais “forte”
E ouviu algo a respeito
De uma tal que cocaína,
Maconha e heroína
E provar Quis ter direito,
Ao injetar na veia drogas
O fazia viajar
Por mundos desconhecidos
Que nem da pra explicar
Mas quando voltava a si
Descobria que na verdade
Nem tinha saído do lugar.
Começou ele a lembrar
Do rumo que tinha tomado
Simplesmente por dar credito
Ao convite do pecado
Se achou um lixo humano
Que seu viver era engano
E devia se matar.
Pensou ele em fumar
O seu ultimo baseado
Pegou ele um papel
Que no lixo tinha achado
Antes do cigarro fazer
Começou ele a ler
O que estava no papel grafado.
A mensagem do papel
Dizia algo assim:
Quem tem o fardo pesado
Venha e traga a mim
E no final do escrito
Dizia que Jesus Cristo
O amava, e não era o fim
Ele parou e pensou
Nessa possibilidade
Mas achou que pai e mãe
Nem o queria na cidade
E ficou imaginando
Acordado mas sonhado
Queria mudar de verdade.
Resolveu e decidiu
Ir a igreja dos pais
Mas barbudo e cabeludo
Não era o mesmo rapaz
E naquela igrejinha
Que ele pregou um dia
Ninguém o conhecia mais
O pregador sem muita “letra”.
Começou logo o sermão
Falava em arrependimento
Em amor e em perdão
Viu passar em sua vista
Um filme de sua vida
Com lagrimas veio a chão .
Ao ver aquele rapaz,
Prostado em grande pranto
A igreja fervorosa
Começou logo um louvor
Quanto mais a igreja cantava
Mas o rapaz se humilhava
Na presença do Senhor
Para a surpresa dele
Seus pais vinheram o abraçar
Apesar do que ele fez
Continuavam a lhe amar,
Sua mãe assim dizia
Eu não deixei um só dia
De orar e acreditar.
Essa é apenas uma historia
Que muito já se repete
Muitos se afastam de Cristo
E ao pecado obedecem.
Mas feliz é sempre mais
Que acerta o caminho
E volta aos braços do Pai.
Poesia de Figueror Melo
feita em 17/05/2012
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