Revista Adultos 4° trimestre 2023

Pesquisar este blog

Energia elétrica deve subir 43,4% em 2015, estima Banco Central


Há duas semanas atrás, estimativa do BC era de uma alta de 41%. Gasolina, por sua vez, já teve aumento de 9,3% até maio, diz instituição

Fonte: G1
energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central nesta quarta-feira (24) por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015.
A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado.
Custo de produção maior
O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde do final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.
Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz.
Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.
Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.
Gasolina, gás de cozinha e telefonia fixa
O Banco Central informou ainda que, até maio, o preço da gasolina já avançou 9,3% e que, o preço do gás de bujão subiu 4,3%. Para a telefonia fixa, a autoridade monetária está prevendo um recuo de 3% em todo ano de 2015.
Com a alta da tributação sobre gasolina e fim de repasses para a conta de luz, o Banco Central informou que prevê, para o conjunto de preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros), um aumento de 13,7% neste ano. Há duas semanas, a previsão era de uma alta de 12,7% para os administrados em 2015.


Há duas semanas atrás, estimativa do BC era de uma alta de 41%. Gasolina, por sua vez, já teve aumento de 9,3% até maio, diz instituição

Fonte: G1
energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central nesta quarta-feira (24) por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015.
A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado.
Custo de produção maior
O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde do final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.
Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz.
Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.
Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.
Gasolina, gás de cozinha e telefonia fixa
O Banco Central informou ainda que, até maio, o preço da gasolina já avançou 9,3% e que, o preço do gás de bujão subiu 4,3%. Para a telefonia fixa, a autoridade monetária está prevendo um recuo de 3% em todo ano de 2015.
Com a alta da tributação sobre gasolina e fim de repasses para a conta de luz, o Banco Central informou que prevê, para o conjunto de preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros), um aumento de 13,7% neste ano. Há duas semanas, a previsão era de uma alta de 12,7% para os administrados em 2015.

Após ter tratamento negado, mãe depressiva mata bebê

Uma mãe britânica foi considerada culpada pela morte de sua filha de 10 meses, em fevereiro deste ano. A menina teria morrido sufocada, segundo exames de autópsia. No mesmo dia, Erin Sutherland, 36 anos, que sofria de depressão pós-parto, teria recebido uma carta do ex-parceiro afirmando que “conseguiria acesso à criança”. As informações são do Daily Mail. Foto: Daily Mail / Reprodução
Chloe, 10 meses, morreu após ser sufocada pela própria mãe - que sofreria de depressão e está sendo julgada

Sutherland foi presa por assassinato logo depois da morte da filha, mas se confessou culpada nesta quarta-feira. Ela poderá responder, então, por homicídio culposo com responsabilidade diminuída na Alta Corte de Edimburgo. Segundo a publicação, a mãe será sentenciada em breve.
O caso traz à tona o problema da depressão pós-parto entre mulheres. A britânica teria procurado ajuda médica em hospitais do governo, mas teve o tratamento negado. “Essa equipe não foi capaz de oferecer apoio porque o bebê estava com mais de seis meses”, explicou um advogado.
No dia do assassinato, Sutherland telefonou para um serviço de depressão pós-natal por volta das 13 horas locais, quando um telefonista notou que a mulher estava “ansiosa e assustada por uma carta que recebeu de seu ex-parceiro, relativo ao acesso à criança”. Depois disso, ela teria afirmado que “não faria nada de errado”, mas ligou horas depois para uma amiga afirmando que “tinha colocado Chloe para dormir” e que “ela não estava mais aqui”.
A polícia e os paramédicos chegaram e encontraram Chloe mole, pálida e sem respiração. Tentativas imediatas foram feitas para tentar reanimar a criança, porém ela estaria morta. Sutherland parecia estar inconsciente, mas “acordou” e revelou que tinha tomado uma overdose de medicamentos e que teria sufocado a menina até a morte.
Fonte Terra
Uma mãe britânica foi considerada culpada pela morte de sua filha de 10 meses, em fevereiro deste ano. A menina teria morrido sufocada, segundo exames de autópsia. No mesmo dia, Erin Sutherland, 36 anos, que sofria de depressão pós-parto, teria recebido uma carta do ex-parceiro afirmando que “conseguiria acesso à criança”. As informações são do Daily Mail. Foto: Daily Mail / Reprodução
Chloe, 10 meses, morreu após ser sufocada pela própria mãe - que sofreria de depressão e está sendo julgada

Sutherland foi presa por assassinato logo depois da morte da filha, mas se confessou culpada nesta quarta-feira. Ela poderá responder, então, por homicídio culposo com responsabilidade diminuída na Alta Corte de Edimburgo. Segundo a publicação, a mãe será sentenciada em breve.
O caso traz à tona o problema da depressão pós-parto entre mulheres. A britânica teria procurado ajuda médica em hospitais do governo, mas teve o tratamento negado. “Essa equipe não foi capaz de oferecer apoio porque o bebê estava com mais de seis meses”, explicou um advogado.
No dia do assassinato, Sutherland telefonou para um serviço de depressão pós-natal por volta das 13 horas locais, quando um telefonista notou que a mulher estava “ansiosa e assustada por uma carta que recebeu de seu ex-parceiro, relativo ao acesso à criança”. Depois disso, ela teria afirmado que “não faria nada de errado”, mas ligou horas depois para uma amiga afirmando que “tinha colocado Chloe para dormir” e que “ela não estava mais aqui”.
A polícia e os paramédicos chegaram e encontraram Chloe mole, pálida e sem respiração. Tentativas imediatas foram feitas para tentar reanimar a criança, porém ela estaria morta. Sutherland parecia estar inconsciente, mas “acordou” e revelou que tinha tomado uma overdose de medicamentos e que teria sufocado a menina até a morte.
Fonte Terra

Preconceito até no circo, diz família que tem corpo tomado por pelos


Trinta membros de família Aceves no México sofrem de síndrome rara que cobre rosto e do corpo de pelos; filme revela preconceito até no circo.


Família é alvo de preconceito por doença genética rara conhecida como 'síndrome do homem lobo' (Foto: Eva Aridjis)
Família é alvo de preconceito por doença genética rara conhecida como 'síndrome do homem lobo' (Foto: Eva Aridjis)
"Dizem que deveríamos viver na floresta, como o que somos: animais". De toda uma vida de provocações, esse comentário é o que mais machuca Karla Aceves. E não porque seja especialmente duro demais, mas porque está acostumada a ouvi-lo quase todos os dias.
As palavras são da vizinha, há 26 anos, da casa dos Aceves na cidade de Loreto, em Zacatecas (México), e que, segundo Karla, há mais de duas décadas importuna a família ao lado por suas características raras.
"É uma pressão constante", explica Karla à BBC. "As crianças mal podem sair na rua."
Há muitas gerações, a família Aceves sofre de hipertricose lanuginosa congênita, condição mais conhecida como "síndrome do homem lobo". Ao menos 30 membros da família tiveram ou têm a síndrome.
"É uma condição genética extremamente rara, que produz um excesso de pelos no rosto e no corpo das pessoas", explicou Eva Aridjis, que fez, no ano passado, o documentário Chuy, o homem lobo (https://www.facebook.com/ChuyElHombreLobo), para chamar a atenção para o drama enfrentado pela família.
Mulhres têm menos pelos, mas sofrem mais preconceito por sua condição (Foto: Eva Aridjis)Mulhres têm menos pelos, mas sofrem mais preconceito por sua condição (Foto: Eva Aridjis)
"Só existem 50 casos documentados de pessoas com essas condições e 30 deles estão nessa família mexicana. Então eles são a família com mais pelos no mundo todo."
Segundo ela, a doença é causada por um gene, mas os cientistas ainda não descobriram como tratá-la.
"Não existe tratamento, muitos cientistas estudaram essas pessoas quando elas eram pequenas, eles estavam mais interessados em descobrir o que causa o excesso de pelos", contou, em entrevista ao programa de rádio da BBC, World Update [em inglês].
"Eles sabem como funciona, é algo que vem com um gene que fica dormente por muito tempo e de repente se manifesta. Eles entendem como isso tem sido passado para frente na família, mas não sabem como impedir isso."
Jesús "Chuy" Fajardo Aceves (à direita) foi o personagem principal do documentário feito por Eva Aridjis sobre essa condição genética rara
Preconceito
Muitos membros da família têm pelos cobrindo o rosto todo e boa parte do corpo. É como se o rosto fosse um couro cabeludo.
O pai de Karla, Jesús "Chuy" Aceves é o principal personagem do documentário de Eva Aridjis. Seus primos Danny e Larry e seu sobrinho Mario também apresentam as mesmas condições.
Já Karla tem pelos mais escassos pelo rosto, na testa e no queixo – bem menos do que os casos dos outros membros masculinos da família.
No entanto, o fato de a doença se manifestar de maneira mais leve em Karla não faz com que ela sofra menos preconceito.
"É mais difícil para mulheres do que para homens, porque ter muitos pelos é algo menos aceito socialmente para uma mulher do que para um homem", diz Eva Aridjis.
"Alguns homens até são considerados muito viris e têm várias namoradas. Mas para mulheres é muito difícil. Em geral, elas vivem com seus filhos depois de terem sido abandonadas pelos homens de condições normais que as engravidaram."
Karla conta que, desde criança, já sofria na escola por causa de sua condição. O apelido dela era "menina lobo". Agora, mesmo crescida, o preconceito continua.
"Nem todos te aceitam com sua condição, tal como você é", diz.
Trabalho
Há quase dois anos, Karla está desempregada. Seu último trabalho foi em um supermercado, de onde foi demitida por alegarem que ela "não chegava ao número de vendas suficiente". "Eles disseram isso, mas não foi assim. Me mandaram embora e sequer me pagaram o que eu deveria receber."
Lilia Aceves, sua tia, também tem a mesma condição e, depois de trabalhar por 12 anos na polícia, acabou sendo demitida.
Agora, com vários filhos para sustentar, ela está na busca por um novo emprego, uma luta que conhece bem. Mesmo as mulheres da família que se depilam para não ficarem com a aparência tão distinta precisam lutar muito por um emprego que nunca chega.
"Aqui todos sabem de que família viemos e nos negam trabalho", explica Jeimy, prima do pai de Karla.
A alternativas que muitos deles encontram para sobreviver é usar de sua condição rara para ganhar dinheiro em circos e outros tipos de shows de entretenimento no México e em outros lugares do mundo.
"A única forma de renda que eles têm é essa, usar a imagem rara deles para ganhar dinheiro", conta Eva Aridjis.
"As crianças sofrem bullying na escola e acabam largando os estudos ainda bem cedo. E aí,sem estudo, eles não conseguem encontrar outros empregos que não esse de 'exibir' sua aparência rara em troca de dinheiro."
Várias pessoas da família Aceves encontraram nesses circos uma forma de sustentar-se. Chuy, personagem principal do filme de Aridjis, trabalha com isso desde os 13 anos e gosta bastante do que faz. "O circo é um trabalho decente. Entretém as pessoas, as faz rir ou chorar ou o que seja."
Mas há também quem não goste de trabalhar exibindo sua condição rara. Karla, por exemplo, diz que existe preconceito até mesmo dentro do próprio circo e não quer fazer isso para o resto da vida.
"Quero um trabalho normal, uma vida normal. Sem chamar a atenção, mas também sem ser invisível."
Documentário
A ideia do documentário surgiu quando Eva Aridjis viu uma notícia sobre a família Aceves em um jornal mexicano e se interessou pelo tema. A cineasta diz querer mostrar histórias de gente que "vive à margem da sociedade, marginalizada."
Aridjis é autora também do filme Meninos de rua (2003), documentário que trata da realidade sombria de quatro menores que moram na rua na Cidade do México, e de A Santa Morte (2007), filme sobre um culto bastante popular no país, em que o objeto de veneração é a morte, representada por um esqueleto feminino com uma foice.
Para seu último trabalho, lançado no ano passado, sobre as pessoas que sofrem com a "síndrome do homem lobo", Eva Aridjis também quis elucidar um tema pouco abordado e conscientizar as pessoas sobre o problema vivido pela família Aceves.
"Como o documentário, espero ajudar as pessoas a terem consciência desse problema. E também espero que ajude a trazer mais oportunidades para elas. Que consigam trabalho, que as crianças consigam bolsas de estudo…", disse.
"O mais difícil foi ver a evolução das crianças. Eles são como todas as outras crianças, divertidos, travessos. Mas conforme vão crescendo, vão se dando conta de que são diferentes e de que as pessoas os veem de forma diferente, e aí mudam suas características, acabam se tornando mais sérios e melancólicos."

Fonte G1


Trinta membros de família Aceves no México sofrem de síndrome rara que cobre rosto e do corpo de pelos; filme revela preconceito até no circo.


Família é alvo de preconceito por doença genética rara conhecida como 'síndrome do homem lobo' (Foto: Eva Aridjis)
Família é alvo de preconceito por doença genética rara conhecida como 'síndrome do homem lobo' (Foto: Eva Aridjis)
"Dizem que deveríamos viver na floresta, como o que somos: animais". De toda uma vida de provocações, esse comentário é o que mais machuca Karla Aceves. E não porque seja especialmente duro demais, mas porque está acostumada a ouvi-lo quase todos os dias.
As palavras são da vizinha, há 26 anos, da casa dos Aceves na cidade de Loreto, em Zacatecas (México), e que, segundo Karla, há mais de duas décadas importuna a família ao lado por suas características raras.
"É uma pressão constante", explica Karla à BBC. "As crianças mal podem sair na rua."
Há muitas gerações, a família Aceves sofre de hipertricose lanuginosa congênita, condição mais conhecida como "síndrome do homem lobo". Ao menos 30 membros da família tiveram ou têm a síndrome.
"É uma condição genética extremamente rara, que produz um excesso de pelos no rosto e no corpo das pessoas", explicou Eva Aridjis, que fez, no ano passado, o documentário Chuy, o homem lobo (https://www.facebook.com/ChuyElHombreLobo), para chamar a atenção para o drama enfrentado pela família.
Mulhres têm menos pelos, mas sofrem mais preconceito por sua condição (Foto: Eva Aridjis)Mulhres têm menos pelos, mas sofrem mais preconceito por sua condição (Foto: Eva Aridjis)
"Só existem 50 casos documentados de pessoas com essas condições e 30 deles estão nessa família mexicana. Então eles são a família com mais pelos no mundo todo."
Segundo ela, a doença é causada por um gene, mas os cientistas ainda não descobriram como tratá-la.
"Não existe tratamento, muitos cientistas estudaram essas pessoas quando elas eram pequenas, eles estavam mais interessados em descobrir o que causa o excesso de pelos", contou, em entrevista ao programa de rádio da BBC, World Update [em inglês].
"Eles sabem como funciona, é algo que vem com um gene que fica dormente por muito tempo e de repente se manifesta. Eles entendem como isso tem sido passado para frente na família, mas não sabem como impedir isso."
Jesús "Chuy" Fajardo Aceves (à direita) foi o personagem principal do documentário feito por Eva Aridjis sobre essa condição genética rara
Preconceito
Muitos membros da família têm pelos cobrindo o rosto todo e boa parte do corpo. É como se o rosto fosse um couro cabeludo.
O pai de Karla, Jesús "Chuy" Aceves é o principal personagem do documentário de Eva Aridjis. Seus primos Danny e Larry e seu sobrinho Mario também apresentam as mesmas condições.
Já Karla tem pelos mais escassos pelo rosto, na testa e no queixo – bem menos do que os casos dos outros membros masculinos da família.
No entanto, o fato de a doença se manifestar de maneira mais leve em Karla não faz com que ela sofra menos preconceito.
"É mais difícil para mulheres do que para homens, porque ter muitos pelos é algo menos aceito socialmente para uma mulher do que para um homem", diz Eva Aridjis.
"Alguns homens até são considerados muito viris e têm várias namoradas. Mas para mulheres é muito difícil. Em geral, elas vivem com seus filhos depois de terem sido abandonadas pelos homens de condições normais que as engravidaram."
Karla conta que, desde criança, já sofria na escola por causa de sua condição. O apelido dela era "menina lobo". Agora, mesmo crescida, o preconceito continua.
"Nem todos te aceitam com sua condição, tal como você é", diz.
Trabalho
Há quase dois anos, Karla está desempregada. Seu último trabalho foi em um supermercado, de onde foi demitida por alegarem que ela "não chegava ao número de vendas suficiente". "Eles disseram isso, mas não foi assim. Me mandaram embora e sequer me pagaram o que eu deveria receber."
Lilia Aceves, sua tia, também tem a mesma condição e, depois de trabalhar por 12 anos na polícia, acabou sendo demitida.
Agora, com vários filhos para sustentar, ela está na busca por um novo emprego, uma luta que conhece bem. Mesmo as mulheres da família que se depilam para não ficarem com a aparência tão distinta precisam lutar muito por um emprego que nunca chega.
"Aqui todos sabem de que família viemos e nos negam trabalho", explica Jeimy, prima do pai de Karla.
A alternativas que muitos deles encontram para sobreviver é usar de sua condição rara para ganhar dinheiro em circos e outros tipos de shows de entretenimento no México e em outros lugares do mundo.
"A única forma de renda que eles têm é essa, usar a imagem rara deles para ganhar dinheiro", conta Eva Aridjis.
"As crianças sofrem bullying na escola e acabam largando os estudos ainda bem cedo. E aí,sem estudo, eles não conseguem encontrar outros empregos que não esse de 'exibir' sua aparência rara em troca de dinheiro."
Várias pessoas da família Aceves encontraram nesses circos uma forma de sustentar-se. Chuy, personagem principal do filme de Aridjis, trabalha com isso desde os 13 anos e gosta bastante do que faz. "O circo é um trabalho decente. Entretém as pessoas, as faz rir ou chorar ou o que seja."
Mas há também quem não goste de trabalhar exibindo sua condição rara. Karla, por exemplo, diz que existe preconceito até mesmo dentro do próprio circo e não quer fazer isso para o resto da vida.
"Quero um trabalho normal, uma vida normal. Sem chamar a atenção, mas também sem ser invisível."
Documentário
A ideia do documentário surgiu quando Eva Aridjis viu uma notícia sobre a família Aceves em um jornal mexicano e se interessou pelo tema. A cineasta diz querer mostrar histórias de gente que "vive à margem da sociedade, marginalizada."
Aridjis é autora também do filme Meninos de rua (2003), documentário que trata da realidade sombria de quatro menores que moram na rua na Cidade do México, e de A Santa Morte (2007), filme sobre um culto bastante popular no país, em que o objeto de veneração é a morte, representada por um esqueleto feminino com uma foice.
Para seu último trabalho, lançado no ano passado, sobre as pessoas que sofrem com a "síndrome do homem lobo", Eva Aridjis também quis elucidar um tema pouco abordado e conscientizar as pessoas sobre o problema vivido pela família Aceves.
"Como o documentário, espero ajudar as pessoas a terem consciência desse problema. E também espero que ajude a trazer mais oportunidades para elas. Que consigam trabalho, que as crianças consigam bolsas de estudo…", disse.
"O mais difícil foi ver a evolução das crianças. Eles são como todas as outras crianças, divertidos, travessos. Mas conforme vão crescendo, vão se dando conta de que são diferentes e de que as pessoas os veem de forma diferente, e aí mudam suas características, acabam se tornando mais sérios e melancólicos."

Fonte G1

Abortista, Ideli Salvatti é escolhida secretária de direitos humanos da OEA

Abortista, Ideli Salvatti é escolhida secretária de direitos humanos da OEAAbortista é escolhida secretária de direitos humanos
Ex-ministra da Pesca do governo Dilma, a brasileira Ideli Salvatti foi escolhida titular da recém-criada Secretaria de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Ideli é conhecida por sua defesa pública da legalização o aborto.
A informação da criação da pasta e da escolha da abortista como titular confirmada durante a 45ª Assembleia Geral da entidade em Washington, EUA. Os grupos pró-vida presentes interpretaram a escolha como uma sinalização do que está por vir.
“A ex-ministra nunca escondeu sua posição em defesa do aborto. Na condição de secretária de Direitos Humanos da OEA, Ideli certamente favorecerá a agenda de grupos abortistas que não representam a população brasileira, majoritariamente pró-vida” observou o professor Felipe Nery, presidente do Observatório Inteamericano de Biopolítica.
O professor Felipe participou do evento em Washington com outros representantes da referida entidade, que se dedica a promover a defesa da vida e da família natural. “É lamentável que os brasileiros e os latino-americanos sejam representados por alguém que fará avançar a agenda do aborto, pois a maioria da população do Brasil e América Latina é pela vida”, completou.

Foro de São Paulo

A Assembleia Geral da OEA contou com várias mesas de discussão, cada qual abordando um eixo temático: democracia, direitos humanos, desenvolvimento, e seguridade.  Em cada uma delas, os grupos pró-vida expuseram questões delicadas do panorama político.
Na mesa que abrigou a discussão sobre democracia, por exemplo, os líderes das organizações pró-família levantaram a questão da corrupção e legitimidade das eleições na América Latina, assim como a ingerência do Foro de São Paulo no processo eleitoral.
A mesa que discutiu os direitos humanos foi marcada por um dissenso: os grupos pró-família entendem qualquer tratado sobre o tema deve ser ratificado, antes, pelas casas legislativas, em respeito ao princípio de soberania nacional; os grupos anti-família, contudo, queriam a aprovação de tratados sem ratificação, ignorando a soberania dos países da OEA.

Abortistas desacatam regulamento

Os grupos pró-vida também testemunharam um líder do movimento abortista em flagrante desrespeito aos regulamentos da OEA durante a Assembleia Geral.
“Foi um ato claramente antidemocrático: ele entregou seu crachá para um terceiro, tomou seu lugar na Assembleia da OEA, sem passar pelo devido processo de creditação e documentação, um processo longo que é exigido da entidade civil que cada um representa”, disse a professora Fernanda Takitani, que também participou do Observatório da Biopolítica.
“É um fato que mostra que os líderes do movimento abortista não se importam com os processos legais, com as normas e regulamentos dentro e fora da OEA e usam de todos os mecanismos para ganhar força”, concluiu.
Fonte Gospel Prime
Abortista, Ideli Salvatti é escolhida secretária de direitos humanos da OEAAbortista é escolhida secretária de direitos humanos
Ex-ministra da Pesca do governo Dilma, a brasileira Ideli Salvatti foi escolhida titular da recém-criada Secretaria de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Ideli é conhecida por sua defesa pública da legalização o aborto.
A informação da criação da pasta e da escolha da abortista como titular confirmada durante a 45ª Assembleia Geral da entidade em Washington, EUA. Os grupos pró-vida presentes interpretaram a escolha como uma sinalização do que está por vir.
“A ex-ministra nunca escondeu sua posição em defesa do aborto. Na condição de secretária de Direitos Humanos da OEA, Ideli certamente favorecerá a agenda de grupos abortistas que não representam a população brasileira, majoritariamente pró-vida” observou o professor Felipe Nery, presidente do Observatório Inteamericano de Biopolítica.
O professor Felipe participou do evento em Washington com outros representantes da referida entidade, que se dedica a promover a defesa da vida e da família natural. “É lamentável que os brasileiros e os latino-americanos sejam representados por alguém que fará avançar a agenda do aborto, pois a maioria da população do Brasil e América Latina é pela vida”, completou.

Foro de São Paulo

A Assembleia Geral da OEA contou com várias mesas de discussão, cada qual abordando um eixo temático: democracia, direitos humanos, desenvolvimento, e seguridade.  Em cada uma delas, os grupos pró-vida expuseram questões delicadas do panorama político.
Na mesa que abrigou a discussão sobre democracia, por exemplo, os líderes das organizações pró-família levantaram a questão da corrupção e legitimidade das eleições na América Latina, assim como a ingerência do Foro de São Paulo no processo eleitoral.
A mesa que discutiu os direitos humanos foi marcada por um dissenso: os grupos pró-família entendem qualquer tratado sobre o tema deve ser ratificado, antes, pelas casas legislativas, em respeito ao princípio de soberania nacional; os grupos anti-família, contudo, queriam a aprovação de tratados sem ratificação, ignorando a soberania dos países da OEA.

Abortistas desacatam regulamento

Os grupos pró-vida também testemunharam um líder do movimento abortista em flagrante desrespeito aos regulamentos da OEA durante a Assembleia Geral.
“Foi um ato claramente antidemocrático: ele entregou seu crachá para um terceiro, tomou seu lugar na Assembleia da OEA, sem passar pelo devido processo de creditação e documentação, um processo longo que é exigido da entidade civil que cada um representa”, disse a professora Fernanda Takitani, que também participou do Observatório da Biopolítica.
“É um fato que mostra que os líderes do movimento abortista não se importam com os processos legais, com as normas e regulamentos dentro e fora da OEA e usam de todos os mecanismos para ganhar força”, concluiu.
Fonte Gospel Prime

Pregar que Jesus é o filho de Deus pode virar crime na Inglaterra


Arcebispo da Inglaterra denuncia proposta de premier britânico
Pregar que Jesus é o filho de Deus pode virar crime na InglaterraJustin Welby, arcebispo da Igreja Anglicana.
Um importante teólogo anglicano alertou que o ensino cristão tradicional, como acreditar que Jesus é o filho de Deus, pode tornar-se crime no Reino Unido. O jornal Telegraph pulicou uma entrevista com o pastor Mike Ovey, que também é advogado, atual diretor de Oak Hill Theological College, em Londres.
Ele denuncia que a proposta do primeiro-ministro britânico David Cameron, que deveria minimizar o extremismo religioso pode ser “um desastre” para o ensino religioso no país.
“Como advogado acho que é um desastre. Como crente e professor cristão acho que é um desastre”, asseverou Ovey.  A proposta que deveria defender o que vem sendo chamado de “valores britânicos”, como a democracia, a tolerância e o Estado de direito, poderá reprimir qualquer ponto de vista que se oponha a esses valores.
Ovey lembra que no Reino Unido um grande número de casos recentes comprova que a sociedade tem se voltado contra pregadores cristãos. Vários foram presos após pessoas se queixarem às autoridades de sua mensagem, considerando-a “homofóbica” ou “discurso de ódio”.
Para o pastor, depois da homofobia, o próximo passo é lutarem contra o aborto, assunto que tem cada vez mais levantado debates entre os ingleses. Em breve poderá chegar ao cerne da fé cristã, uma vez que afirmar que Jesus é o filho de Deus apresenta-se como uma ofensa aos muçulmanos, grupo religioso que mais cresce no Reino Unido.
Cameron, que pertence ao Partido Conservador, conseguiu uma surpreendente vitória nas eleições gerais de maio, dando-lhes um poder maior desde então. O primeiro-ministro britânico disse em várias ocasiões que é cristão. Contudo, na mensagem de Páscoa este ano, limitou-se a dizer que o cristianismo é “a base de uma boa sociedade.”
Uma vez que a Igreja Anglicana é a igreja nacional do Reino Unido, não raro políticas afetam as decisões religiosas. 


Arcebispo da Inglaterra denuncia proposta de premier britânico
Pregar que Jesus é o filho de Deus pode virar crime na InglaterraJustin Welby, arcebispo da Igreja Anglicana.
Um importante teólogo anglicano alertou que o ensino cristão tradicional, como acreditar que Jesus é o filho de Deus, pode tornar-se crime no Reino Unido. O jornal Telegraph pulicou uma entrevista com o pastor Mike Ovey, que também é advogado, atual diretor de Oak Hill Theological College, em Londres.
Ele denuncia que a proposta do primeiro-ministro britânico David Cameron, que deveria minimizar o extremismo religioso pode ser “um desastre” para o ensino religioso no país.
“Como advogado acho que é um desastre. Como crente e professor cristão acho que é um desastre”, asseverou Ovey.  A proposta que deveria defender o que vem sendo chamado de “valores britânicos”, como a democracia, a tolerância e o Estado de direito, poderá reprimir qualquer ponto de vista que se oponha a esses valores.
Ovey lembra que no Reino Unido um grande número de casos recentes comprova que a sociedade tem se voltado contra pregadores cristãos. Vários foram presos após pessoas se queixarem às autoridades de sua mensagem, considerando-a “homofóbica” ou “discurso de ódio”.
Para o pastor, depois da homofobia, o próximo passo é lutarem contra o aborto, assunto que tem cada vez mais levantado debates entre os ingleses. Em breve poderá chegar ao cerne da fé cristã, uma vez que afirmar que Jesus é o filho de Deus apresenta-se como uma ofensa aos muçulmanos, grupo religioso que mais cresce no Reino Unido.
Cameron, que pertence ao Partido Conservador, conseguiu uma surpreendente vitória nas eleições gerais de maio, dando-lhes um poder maior desde então. O primeiro-ministro britânico disse em várias ocasiões que é cristão. Contudo, na mensagem de Páscoa este ano, limitou-se a dizer que o cristianismo é “a base de uma boa sociedade.”
Uma vez que a Igreja Anglicana é a igreja nacional do Reino Unido, não raro políticas afetam as decisões religiosas. 
 
2012 Blog do Figueror | Blogger Templates for HostGator Coupon Code Sponsors: WooThemes Coupon Code, Rockable Press Discount Code | Distributed By: BloggerBulk